quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Origens


O termo hipódromo -- do grego hippos, "cavalo", e dromos, "corrida" -- designa um recinto a descoberto, dotado de arena, em que se realizam exercícios de equitação, corridas de cavalo ou de corrida de bigas. Quase todas as grandes cidades possuem hipódromos, onde as corridas de cavalos movimentam imensas quantias em apostas. Na Grécia antiga, era costume escavar o hipódromo em terreno de encosta, usando o material retirado para construir um contraforte do outro lado. As arenas gregas, em forma de U com uma abertura de entrada, tinham até 215m de comprimento e 122m de largura, e nelas podiam competir juntos dez carros. O hipódromo de Olímpia, o maior da Hélade, tinha 770m de comprimento. As corridas faziam parte das cerimônias religiosas, e muitas cidades tinham hipódromos. Todos desapareceram, exceto o do monte Liceu, na Arcádia. Em Roma, as corridas eram tão populares quanto os espetáculos de gladiadores, como os do Coliseu. Além das corridas, realizavam-se demonstrações de adestramento de cavalos e espetáculos de palhaços. O maior hipódromo da antiguidade foi o de Bizâncio, que começou a ser construído no ano 203 da era cristã, pelo imperador Septímio Severo, e foi terminado por Constantino em 330. Existiam dois grupos de corredores, os verdes e os azuis e a rivalidade entre ambos às vezes viravam distúrbios sérios.

O Trote no Brasil


A Sociedade Paulista de Trote marcou época na Vila Guilherme. O esporte tornou-se popular e conquistou centenas de apostadores. Além das corridas, a SPT mantinha intensa vida cultural, organizando festas e bailes. No Brasil, o turfe é mais conhecido que o trote. A diferença entre eles, no entanto, é simples. No turfe, o cavalo corre com o jóquei sobre ele e, no trote, o cavalo dispara puxando o sulky, uma charrete muito leve, de madeira e com rodas do tamanho das de bicicletas para adultos. Durante uma corrida, o animal que mudar a andadura (no caso, deixar de trotar) é desclassificado. As apostas são feitas como no turfe.A pista do hipódromo de Vila Guilherme foi a primeira e única destinada exclusivamente à prática do trote no Brasil, o piso era forrado de areia, com camadas de terra roxa, pó de pedra e areia branca. Uma ação de desapropriação da área teve inicio em meados dos anos 80. Parte do terreno da SPT se transformou no Parque Vila Guilherme em 1991. Após uma indenização de R$ 80 milhões à Sociedade Paulista do Trote, a Prefeitura de São Paulo iniciou as obras em março para a posse do terreno, de 180 mil m². Com uma pista de caminhada de 457 metros adaptada aos deficientes, o parque tem 2 mil mudas aromatizadas e deve beneficiar 300 mil moradores de Vila Guilherme.
Até o ano passado, o Parque do Trote estava abandonado e era ocupado por 30 famílias em situação irregular e uma oficina de reciclagem clandestina. Há 20 anos, funcionou lá o Hipódromo de Vila Guilherme, onde aconteciam corridas de charretes. Em 1986, o espaço foi desapropriado pelo então prefeito Jânio Quadros.

Hipódromos Italianos


"American Troter"


História: Cavalos de tração foram trazidos por colonizadores espanhóis e passaram a ser desenvolvidos e selecionados como animais exclusivamente de trote, por canadenses e americanos. O Trotador Americano se formou nos estados de Kentucky, Tennesse, Ohio e Virgínia, sobretudo. A origem da raça é complicada pela numerosa intervenção de raças estranhas. Os primeiros animais utilizados nas corridas de charretes eram, "mustangs". Mais tarde, o espírito competitivo levou os criadores a usarem o trotador de Norfolk, o P.S. lnglês, o Árabe, o Bérbere, o Morgan, o marchador Canadense, o Orloff , etc. O cavalo que mais influiu no seu aperfeiçoamento foi "Hambletonian 10", descendente dos melhores Puro Sangue da época, que, embora nunca tivesse corrido, deixou numerosa descendência famosa pelas suas vitórias. Alguns zootecnistas tem escrúpulo em considerar o Trotador Americano ou Standerdbred como uma raça, porque, conquanto os reprodutores hoje usados sejam filhos de outros registrados em seu "Stud Book", nunca se deu grande importância às características morfológicas.Inicialmente só se registraram animais que fizessem no prado o percurso de uma milha em 2 minutos e 8 segundos, porém com a redução do peso do veículo, posição do cocheiro, modificações nos arreios e outras ajudas, o tempo máximo desse percurso (1800m) desceu para 2 minutos. Os melhores cavalos o fazem em menos de 1m e 60s. Os veículos hoje utilizados chamam-se "sulky" e seu peso, e mais o do condutor, desceu para 68Kg. Em sua formação genética, certamente correm os sangues do Puro Sangue Inglês, Orloff, Bretão, Normando, entre outros o que contribuiu para sua semelhança com o PSI, com musculatura mais desenvolvida e passo travado. Utilizado por imigrantes italianos em corridas de charrete teve as corridas de trote oficializadas apenas em 1946. Estima-se que hajam no país cerca de 1.200 animais.
Endereço útil para informações :A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CRIADORES DO CAVALO TROTADOR Endereço RUA APAREIBA, S/N Bairro: VILA GUILHERME Cidade: SAO PAULO Estado: SP (11) 66317263 Presidente: Valter da Silva Loureiro

Programação Mensal Trotto Italia

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<http://www.gaet.it/>

Equipamentos usados no trote